O Basenji é um dos cachorros mais antigos do mundo. Conhecido especialmente por ser “mudo”, na verdade o basenji não late, mas emite vários sons vocais dependendo da situação. É um cão inteligente, autônomo e cheio de energia.
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35 a 44 cm
9 a 12 kg
Pelos curtos, brilhantes, fechados e bem fininhos. O Basenji pode ter a pelagem preto e branco, vermelho e branco, preto, castanho e branco e tigrado.
Disposição para atividade
Respeito ao tutor
Intelecto e memória
Territorialismo
Amor ao tutor
Latido
Paciência com crianças
Receptividade com outros pets
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O Basenji é um dos cachorros mais antigos do mundo: existem registros de pinturas e esculturas de cães com as mesmas características do Basenji datadas de 5 mil anos de idade em pirâmides e tumbas do Egito.
Originário do Congo, onde vivia praticamente como um cão selvagem, o Basenji fazia parte de algumas tribos e era usado como apoio para a caça e também na proteção dos seres humanos.
Os pelos do Basenji são curtos, brilhantes e fechados, com fios muito finos. As cores podem ser o preto puro com branco; o vermelho com branco; o preto com castanho, branco e as chamadas melon pips (manchinhas castanhas sobre os olhos), além do focinho e das bochechas; o castanho com branco e o tigrado.
Nesse caso, o Basenji tigrado terá o fundo vermelho, com as faixas pretas o mais definidas possível. Pode ter manchas brancas nas patas, no peito e na ponta da cauda.
A pelagem do Basenji é muito simples de ser cuidada. Apenas uma escovação semanal já é o bastante para remover a pele morta e pelos soltos, além de alguma sujeirinha que possa estar presa ao corpo do cão.
O Basenji, inclusive, é muitas vezes chamado de “gatorro” pelos seus tutores, numa brincadeira que remete a um cão com hábitos de gato. Isso porque o Basenji costuma fazer sua própria higiene corporal lambendo seus próprios pelos, especialmente suas patas.
Outra marca registrada da raça é o rabo perfeitamente enrolado sobre o corpo, fazendo um caracol. A cauda do Basenji fica sempre nessa posição, com exceção dos momentos em que estão correndo a toda velocidade, quando ficam esticadas para ajudar no equilíbrio do animal.
O Basenji é um cachorro inteligente e muito independente. Isso quer dizer que ele vai entender tudo o que você disser pra ele fazer mas que, não necessariamente, vai concordar e atender seus pedidos.
O Basenji é um cão de espírito livre, dono de si mesmo e cheio de energia. Os passeios, corridas e brincadeiras são fundamentais para manter o Basenji equilibrado e calmo, especialmente caso ele viva em apartamento. Do contrário, os instintos destruidores vão aflorar e os móveis e objetos da casa serão as vítimas preferidas do cãozinho.
Sendo um cão de porte pequeno a médio, o Basenji pode ser criado tanto em casas com quintal quanto em apartamentos. O importante é garantir que ele seja educado desde o primeiro dia no local, para aumentar as chances de que a convivência seja o melhor possível.
Com tanta energia e necessidade de passeios, as unhas do Basenji tendem a ser desgastadas de maneira natural. Caso isso não aconteça, é possível e recomendado aparar para evitar acidentes.
O Basenji, assim como todos os outros cachorros, sejam eles de raça ou não, precisam seguir um protocolo de vacinação que os mantenha protegidos de várias doenças graves que acometem os cães.
De maneira geral, a vacina múltipla (V8) e a polivalente (V10) são ministradas anualmente aos cães adultos para protegê-los de doenças como a cinomose, a parvovirose e a leptospirose. Há, ainda, a vacina contra a raiva, que além de ser muito grave para o cachorro também pode ser transmitida para seres humanos.
Existem várias outras vacinas que podem proteger o Basenji em suas diferentes fases da vida. A melhor maneira de garantir que esse protocolo de vacinação esteja em dia é levar o cãozinho para consultas de rotina com o médico veterinário.
Assim, você ainda tem uma boa oportunidade de conversar e receber orientações e informações de qualidade de um profissional capacitado. Saiba mais sobre a importância de vacinar os cães todos os anos com o artigo que preparamos em nosso blog.
O Basenji é um cachorro cheio de energia, que precisa de atividades físicas constantes e regulares para se manter bem e saudável. Por isso, passeios em praças e parques, por exemplo, serão frequentes na rotina de um tutor de cães dessa raça.
A melhor maneira de manter doenças parasitárias bem longe do seu cão é adotar o uso de vermífugos e antipulgas de maneira preventiva e regular. Existem diversos tipos de medicamentos, que variam de acordo com o porte, o peso e a idade do animal. Para saber qual é o mais indicado para o seu Basenji, converse com o médico veterinário.
Se você já teve experiências com filhotes de cachorros antes, mesmo que de outras raças, sabe que há uma série de preparativos necessários para receber um cãozinho da melhor maneira possível.
Antes da chegada do filhote de Basenji, você precisa organizar sua casa de maneira a deixar um cantinho separado para ele dormir, comer e fazer suas necessidades, sendo que esse último deve ser o mais afastado possível dos outros dois.
Também é recomendado que o cão tenha um espaço para ficar, mesmo que acordado, até entender quais são as regras da casa e o que você espera dele. Para ajudar na adaptação do seu filhotinho, você vai precisar de:
A escolha da ração deve ser feita com base na idade e no peso do animal. As rações para filhote possuem nutrientes específicos para essa fase da vida, em que o cãozinho está se desenvolvendo e fortalecendo seus ossos e articulações. Na vida adulta, os nutrientes são outros, então é importante fazer essa transição de maneira adequada.
Com relação aos passeios, só se torna seguro sair com um filhotinho de Basenji depois que ele tiver recebido as vacinas obrigatórias (V8 ou V10, além da antirrábica). São elas:
As visitas ao veterinário nesse período devem ser feitas dentro da caixa de transporte ou, então, no colo do tutor. De maneira geral, os veterinários liberam os filhotes para passeios na rua 10 dias depois da última dose das vacinas, mas é importante confirmar essa orientação com o profissional escolhido para fazer o acompanhamento do filhote.
Os filhotes de cachorro são desmamados entre 6 e 8 semanas de vida iniciando logo depois uma alimentação baseada em ração, seja ela seca ou úmida. Seja qual for a sua escolha para alimentação do seu pequeno Basenji, recomendamos que faça isso optando pelas marcas e fabricantes que oferecem alimentos específicos para as necessidades da raça ou, ainda, que tenham ração específica para filhotes.
A quantidade indicada na embalagem é uma boa referência para você saber quanta comida o filhote vai ingerir por dia. Pegue a quantidade total e distribua em 4 ou 5 refeições.
Assim, você garante que eles consigam repor as energias e previne as temidas crises de hipoglicemia, que acontecem quando há desequilíbrio no nível de glicose do sangue e podem até matar o filhote que fica tempo demais sem comer.
Você também pode oferecer petiscos ao seu filhotinho, desde que sem exageros. Evite dar alimentos de consumo humano para o cachorro e mantenha água limpa e fresca sempre à disposição.
Como dissemos anteriormente, é importante oferecer alimentos de qualidade e adequados à fase da vida do seu cachorro. Por isso, opte por rações específicas para filhote até que ele complete 12 meses.
Ração para adulto entre 1 e 6 ou 7 anos, e ração para cães idosos depois disso. Caso o seu Basenji seja castrado em algum momento, você pode escolher uma ração específica para esse caso também.
Sempre faça a troca gradual dos alimentos oferecidos ao cachorro. Ao longo de uma semana, vá aumentando a quantidade da ração nova e diminuindo a quantidade da ração que não será mais oferecida.
Assim você dá tempo ao seu cão para se adaptar e consegue observar qualquer mudança de comportamento ou reação indesejada, como alergias e diarreia, por exemplo.
O Basenji é um cão decidido e obstinado, o que muitas vezes pode ser confundido com teimosia. Na verdade, não é que ele não entenda os comandos que estão sendo passados pelo tutor: ele simplesmente prefere escolher seu próprio jeito de fazer as coisas.
Por não latir e por se locomover com muita leveza e graciosidade, o Basenji pode ser quase um “ninja silencioso” dentro de casa. Isso não significa que ele não tenha seus momentos de cantoria, quando emite sons vocais que parecem uma cantoria.
O excesso de energia do Basenji é um ponto de atenção para aqueles que sonham em ser tutores da raça. Esse é um cão que precisa de estímulos físicos e intelectuais diários, tanto para se manter dentro da faixa ideal de peso quanto para ficar calmo e equilibrado, evitando que faça o que não deve dentro de casa.
Por ser um cão tão independente, é altamente recomendável adestrar o Basenji desde filhote, inclusive optando por um profissional para conduzir esse adestramento. A “personalidade felina” do Basenji faz com que ele seja próximo e carinhoso de seus humanos de um jeito único, mas também pode ser bastante desafiador para tutores inexperientes e de primeira viagem.
Pode acontecer, sim. Caso não tenha atividades físicas intensas e diárias, para canalizar sua energia de maneira positiva, o Basenji pode roer móveis e objetos, mexer na lixeira, fazer suas necessidades fisiológicas fora do lugar e muito mais.
Pode ser, desde que tanto o cão quanto a criança sejam ensinados desde cedo, assim que a convivência entre eles tiver início. Como é um cachorro mais reservado, o Basenji tende a não ser muito aberto ao comportamento das crianças menores, que ainda estão aprendendo o que é ou não aceitável em termos de contato com animais.
Como o Basenji não late, é muito importante observar bem de perto essas interações para intervir, sempre que for necessário, ao perceber outros sinais de descontentamento do cachorro.
Se você chegou até aqui e está decidido a ter um Basenji como membro da família, saiba que um filhotinho da raça ele pode ser encontrado por valores que vão de R$ 1.500 a R$ 5.000.
Antes de fechar negócio, pesquise sobre o criador, solicite informações sobre como são criados os filhotes, peça para ver fotos e vídeos dos pais e de ninhadas anteriores e faça uma visita, sempre que for possível. Se conseguir, você pode conversar também com outras pessoas que já tenham adquirido seus filhotinhos no lugar onde você pretende encontrar o seu melhor amigo.
Além de não latir e de ser praticamente “autolimpante” como um gato, o Basenji compartilha mais uma semelhança com os felinos: tem um enorme gosto por subir em móveis, prateleiras, cercas e parapeitos de janelas. Para evitar que o cãozinho fuja ou se machuque, é preciso colocar telas nas janelas e aumentar (bastante) a altura dos muros em torno do quintal.
Outro ponto de atenção são os passeios fora da guia: o Basenji é um caçador nato, que pode simplesmente sair correndo e não parar mais caso veja algo que desperte sua atenção. Para evitar fugas, sumiços e acidentes, mantenha-o sempre com coleira e na guia, além de adotar o uso de uma placa de identificação.
