Afinal de contas, diurético para gato faz mal? Essa é uma pergunta bastante comum entre os tutores de felinos pelo Brasil afora. Muitos veterinários o indicam para o tratamento de doenças cardíacas comuns em felinos, como a famosa cardiomiopatia hipertrófica, que é hereditária nesses animais.
Além disso, o uso de diuréticos pode ser importante para evitar casos de trombose felina, que pode desencadear em uma série de disfunções no seu pet, como a morte de tecidos na extremidade das patas, o que pode levar a uma perda gradual da sensibilidade nesse local.
Mas para que essa aplicação seja bem feita, você precisa, antes de tudo, se certificar com o seu veterinário como e em quais doses o diurético para gato deve ser fornecido para o seu pet. Neste texto, você verá isso e um pouco mais sobre a importância do diurético para gatos. Venha com a gente e uma ótima leitura!
O diurético para gato é extremamente recomendado pelos médicos veterinários para aqueles felinos acometidos por doenças cardíacas, edemas pulmonares, renais, hepáticos e por gestação. Isso porque a sua função básica é a de aumentar o volume da urina produzida, isto é, a sua diurese, através da eliminação dos sais como sódio e potássio, bem como a água do organismo.
A retenção de líquidos no corpo é a grande causadora desses edemas ou inchaços que o felino vai tendo ao longo do corpo. Isso pode evoluir para um caso de ascite felina, que ocorre quando a barriga do seu pet fica simplesmente inchada e dura, deixando o seu gato com inúmeros sintomas, dentre eles, apatia, falta de apetite, fraqueza muscular, dificuldades respiratórias, bem como dores durante qualquer movimento.
Em qualquer verificação desses sintomas citados, vá imediatamente a um veterinário de sua confiança para que se observe a saúde do seu gato de maneira mais precisa. Lembre-se: o uso de qualquer medicamento não pode ser deliberado, mesmo que a sua intenção seja a das melhores, pois qualquer uso indevido e indiscriminado pode alterar severamente o quadro clínico do seu gato, portanto, consulte um especialista!
Além disso, existem cinco tipos de diuréticos para gato e cada um é usado a depender da situação clínica do seu felino. Conheça-os mais adiante.
Dentro desse grupo de diuréticos para gato, estão a furosemida e a torasemida, que têm um efeito diurético mais potente, inibindo em até 20% a reabsorção do sódio, cloro e a água, consequentemente.
Além disso, os diuréticos desse grupo são conhecidos por aumentar a excreção de potássio. Em ambos os fármacos, tanto a furosemida quanto a torasemida têm mecanismos de ação muito semelhantes entre si.
A furosemida inibe o transporte de sódio e água na alça de henie, por onde também a reabsorção da água, sódio e potássio não ocorrerá, tendo essa última substância eliminada na urina. Sua ação começa de imediato, e apesar disso, ela tem uma duração muito curta no organismo. Ela pode ser excelente para casos de gatos com sobrecarga cardíaca e com problemas de circulação sanguínea nos rins, sendo um potente vasodilatador!
A torasemida age da mesma forma que a furosemida, mas o que acaba diferenciando uma da outra é a duração dos efeitos e o tempo de ação entre cada um dos fármacos. Apesar disso, o seu uso é mais restrito, já que alguns estudos mostraram que, na interação com outros diuréticos, ela pode ter um efeito menor ou inibido.
A potência dos tiazídicos é bem menor do que a dos diuréticos da alça. A hidroclorotiazida é o fármaco principal desse grupo, portanto, não é à toa que os seus nomes sejam parecidos.
Nos felinos, ela atua mais no túbulo renal contornado distal, por onde ela inibirá a reabsorção do sódio, cloro e potássio por volta de 5 a 10% no organismo. Ela tem um efeito parecido com a furosemida, mas sempre consulte um médico veterinário para determinar melhor a escolha!
A espironolactona é o principal fármaco do grupo dos poupadores de potássio. A atuação dela é considerada mais fraca, se comparada com a furosemida e a hidroclorotiazida. Isso se dá pela baixa absorção de sódio, que geralmente é menor que 5% nos rins.
No entanto, ela pode agir positivamente no organismo do seu gato, retardando a fibrose miocárdica, causada pela sobrecarga do coração, o que dará a ele mais chance de sobrevivência ao seu felino.
O representante principal deste grupo é a acetazolamida. Geralmente, ela contém uma potência diurética baixa em comparação com os grupos anteriores.
Apesar disso, sua atuação é extremamente interessante para a inibição da reabsorção do bicarbonato para o sangue e que ajuda na excreção do sódio e da água consequentemente.
Este último grupo de diuréticos contém o manitol e a glicose. Eles se assemelham com os diuréticos da alça por agirem também na alça de henie do seu felino.
A atuação de cada um dos componentes desse grupo, apesar disso, se dá de maneira distinta para o seu felino. O manitol, por exemplo, age de maneira a reduzir a reabsorção do sódio nos rins. Já a glicose, por sua vez, age de modo mais geral, por todo o rim, impedindo a absorção de água e sódio, reduzindo a concentração da urina, aumentando o seu volume.
O melhor diurético para gato sempre será aquele que o seu veterinário indicar para você. Mesmo que tenha visto aqui todos os tipos de diuréticos para gato e como eles atuam no organismo, você não pode comprar qualquer um e simplesmente aplicá-los por sua conta e risco.
Isso porque cada caso clínico tem as suas especialidades e isso exige uma observação atenta de um profissional veterinário competente, pois você não quer que olhem para o seu gato como qualquer um, certo?
Além disso, o uso inadequado de qualquer um desses diuréticos pode causar desidratação extrema. Desse modo, não deixe de olhar com um veterinário de sua confiança! Seja paciente e faça contato sempre que vir um daqueles sintomas da retenção de líquidos conforme mencionamos anteriormente.
E aí? Já teve alguma experiência ao dar diurético para o seu gato? Deixe um comentário abaixo deste artigo e não se esqueça de compartilhar este texto para os seus amigos nas redes sociais! Aproveite e leia este texto do nosso blog Cobasi! Até mais!
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