Não se deixe enganar pela aparência musculosa e a expressão séria: o cachorro Bull Terrier é, na verdade, um dos cães mais carinhosos, brincalhões e leais que você pode c...
Bull Terrier





História da raça
A origem do Bull Terrier tem início no século XIX, na Inglaterra. Foi o primeiro cão de raça oficialmente desenvolvido a partir do cruzamento entre Bulldogs e Terriers — combinação que deu origem ao tipo conhecido como “Bull and Terrier”.
Na época, o objetivo era criar um cão forte, ágil, valente e com excelente desempenho em combates, atividade muito popular entre a aristocracia britânica. No entanto, com a proibição das lutas de cães pelo Parlamento Inglês, em 1835, os criadores passaram a valorizar também o estilo e o temperamento desses cães.
Foi nesse cenário que surgiu James Hinks, um criador de Birmingham que teve papel fundamental no desenvolvimento do Bull Terrier moderno. Hinks refinou a linhagem cruzando o já extinto English White Terrier, o Bulldog da época e até raças como o Dálmata.
O resultado foi um cão branco, elegante e de porte atlético, que mais tarde ganharia reconhecimento oficial como Bull Terrier.
O primeiro exemplar da raça foi apresentado em 1862 e chamou a atenção pelo visual inconfundível: cabeça ovalada, sem stop (divisão entre crânio e focinho) — característica que se tornaria a sua marca registrada.
Nos Estados Unidos, o primeiro registro oficial aconteceu em 1885, com uma cadela chamada Nellie II, reconhecida pelo American Kennel Club.
Rapidamente, essa versão mais refinada do antigo “Bull and Terrier” conquistou admiradores por toda a Europa. Com seu porte atlético, visual único e temperamento corajoso, a raça passou a ser conhecida como o “Cavaleiro Branco” — símbolo de elegância, exuberância e poder.
Comportamento
O Bull Terrier é um cão de personalidade marcante — cheio de energia, inteligência e afeto. Apesar da fama de “bravo” ou “agressivo”, essa não é uma raça naturalmente violenta. Muito pelo contrário: se bem criado, demonstra um temperamento alegre, brincalhão e extremamente amoroso com sua família.
Por trás da expressão determinada e do corpo musculoso, há um cão sensível, carinhoso e com um senso de humor surpreendente. Ele adora participar da rotina da casa e cria laços muito fortes com seus tutores.
Entendendo o temperamento da raça
A origem híbrida do Bull Terrier ajuda a explicar parte de sua personalidade. Essa é uma raça que traz na bagagem genética a força e resistência dos Bulldogs, a agilidade e o faro dos Terriers e a elegância dos dálmatas.
Essa combinação resulta em um cão autoconfiante, leal e enérgico, mas também teimoso e impulsivo se não for educado desde filhote. Por isso, o temperamento equilibrado é um dos pilares da criação responsável da raça.
Um Bull Terrier bem estruturado emocionalmente não deve ser medroso nem excessivamente agressivo. Se o cachorro apresentar esses desvios, isso indica falhas na criação, socialização ou adestramento.
O que o tutor deve saber?
- É um cão intenso: tudo que faz, faz com energia. Precisa de atividades diárias para gastar essa força.
Bull Terrier é perigoso?
Não. O cão Bull Terrier não é uma raça potencialmente agressiva. A percepção de perigo em torno dele muitas vezes está ligada à sua aparência robusta, forte e à sua origem histórica.
No entanto, como acontece com qualquer cão, o comportamento está diretamente relacionado à forma como ele é criado, treinado e estimulado. Um Bull Terrier equilibrado é um excelente companheiro, com temperamento doce e brincalhão.
Alimentação
O Bull Terrier é um cão ativo, musculoso e com metabolismo acelerado, o que exige uma alimentação equilibrada, rica em proteínas de alta qualidade e com controle calórico.
O ideal é que o cachorro consuma uma ração Super Premium, pois são alimentos formulados com ingredientes nobres e de alta digestibilidade — o que garante melhor aproveitamento dos nutrientes e mais saúde no dia a dia.
Como são cachorros que apresentam necessidade energética elevada, especialmente quando praticam atividades físicas regulares, é fundamental que a dieta forneça:
- Proteínas de alto valor biológico (como frango, cordeiro ou salmão) para manutenção da massa muscular.
O Bull Terrier deve se alimentar de duas a três vezes ao dia, com porções ajustadas à sua fase de vida, peso e nível de atividade. E claro, não esqueça de sempre deixar água limpa e fresca à disposição, especialmente em dias quentes ou após os exercícios.
Uma dica muito importante é contar com a orientação de um veterinário para definir a melhor dieta para o Bull Terrier. Isso porque a raça pode ter problemas com o peso.
O acúmulo de gordura pode gerar sobrecarga articular, problemas cardíacos e reduzir a qualidade de vida. A combinação entre uma dieta nutritiva e uma rotina ativa é essencial para o equilíbrio do Bull Terrier.
Na Cobasi, você encontra as melhores rações Super Premium para cachorro, com fórmulas específicas para porte, fase de vida, necessidades especiais e controle de peso.
Características físicas

Orelhas
Eretas, pontiagudas, próximas entre si e pequenas em proporção ao crânio
Cabeça
Ovalada, longa e forte, com ausência de stop (transição entre testa e focinho)
Corpo
Atlético, musculoso e compacto; lombo curto e dorso reto
Pelagem
Curta, densa e brilhante; sem subpelo evidente
Cauda
Inserida baixa, curta, reta e portada horizontalmente
Higiene e manutenção
Cuidados com a pelagem
A pelagem do Bull Terrier é curta, brilhante e firme ao toque, com queda moderada durante o ano e ligeiramente mais intensa nas trocas sazonais. De modo geral, os cuidados que a raça demandam são:
Escovação leve, mas frequente
Mesmo com pelos curtos, o ideal é escovar o Bull Terrier de 1 a 2 vezes por semana, utilizando escovas ou luvas específicas para remoção de pelos curtos.
Esse hábito ajuda a eliminar os fios mortos, distribuir a oleosidade natural da pele e prevenir o acúmulo de sujeira, um cuidado essencial para cães com pele sensível.
Banhos mensais (ou a cada 15 dias)
A frequência de banho do Bull Terrier pode variar conforme o estilo de vida do cão, mas o recomendado é dar dois banhos por mês, especialmente se o pet for ativo ou frequentar áreas externas com frequência.
Sempre utilize shampoos suaves, hipoalergênicos e próprios para cães, especialmente os indicados para peles sensíveis. Após o banho, seque completamente o animal — incluindo entre as patas e dobras da pele — para evitar umidade excessiva e a proliferação de fungos.
Além disso, na hora do banho do seu cachorro, não use produtos humanos ou de uso genérico. Além de ser uma raça com a pele mais delicada e propensa a irritações, o uso de substâncias inadequadas pode causar reações alérgicas.
Cuidados com olhos, ouvidos e unhas
Olhos
Os olhos do Bull Terrier geralmente acumulam muita secreção, como também podem apresentar resquícios de muco ou poeira, principalmente em ambientes secos ou após atividades externas.
Para isso, o tutor deve limpar a região até 2 vezes por semana, utilizando uma gaze ou algodão umedecido com soro fisiológico ou água morna. O cuidado de limpeza precisa ser suave do canto interno para o externo dos olhos.
Também é possível utilizar produtos específicos para os cuidados dos olhos de cães, como o Eye Clean Up da Soft Care, para maior segurança e praticidade.
Essa limpeza ajuda a prevenir irritações, manchas ao redor dos olhos e acúmulo de secreções.
Orelhas
As orelhas do Bull Terrier são eretas, largas e naturalmente expostas, o que as torna mais suscetíveis ao acúmulo de poeira, cera e micro-organismos.
Por isso, é importante verificá-las semanalmente, observando sinais como sujeira, odor forte, vermelhidão ou excesso de secreção.
A limpeza preventiva deve ser feita com produtos específicos para higiene auricular de cães e materiais suaves, como gaze ou algodão. Esse cuidado ajuda a evitar otites, coceiras e inflamações, que podem ser comuns em cães com orelhas mais abertas.
Porém, se notar coceira intensa, secreção escura ou incômodo ao toque, consulte um veterinário. Nunca use cotonetes ou produtos de uso humano.
Unhas
As unhas do Bull Terrier devem ser aparadas regularmente para evitar desconforto, dor e até lesões nas patas ou articulações. Quando muito compridas, elas podem forçar o cão a apoiar a pata de forma incorreta, causando alterações na postura, desgaste anormal nas articulações e dificuldade para caminhar.
Então, você vai saber que hora de cortar a unha do seu Bull Terrier quando:
- ouvir um “clique” do cachorro ao caminhar no piso;
Em geral, recomenda-se o corte a cada 15 a 30 dias, mas cães que andam mais em superfícies macias (grama ou tapete) podem precisar com mais regularidade, pois há menos desgaste natural.
Para manter esse cuidado em dia, utilize um cortador de unhas específico para cães, compatível com o porte do Bull Terrier. O uso do acessório certo garante mais segurança e conforto para o pet.
Quer saber como cortar corretamente as unhas do seu cão? No Blog da Cobasi, você encontra um conteúdo completo com dicas práticas para fazer isso com segurança!
Higiene bucal
A escovação dos dentes é um cuidado essencial para prevenir tártaro, mau hálito e doenças gengivais, que podem comprometer não apenas a saúde bucal, mas também o bem-estar geral do Bull Terrier.
O ideal é que a escovação seja feita de 2 a 3 vezes por semana, utilizando escova de dentes e creme dental específicos para cães.
No pet shop online da Cobasi, você encontra tudo o que é essencial para os cuidados com a higiene geral do Bull Terrier: desde itens de escovação até shampoos, acessórios e muito mais. Cuide do seu pet com qualidade e praticidade!
Saúde do Bull Terrier
O Bull Terrier é um cão resistente, com estrutura física forte e boa vitalidade geral. No entanto, como toda raça, ele apresenta algumas predisposições genéticas que exigem atenção e acompanhamento preventivo com um médico-veterinário.
Manter uma rotina de cuidados, com exames periódicos, vacinação em dia e controle de parasitas, é fundamental para garantir qualidade de vida e longevidade ao pet.
Quais são os problemas de saúde mais comuns no Bull Terrier?
Por trás de toda a força e vitalidade da raça, existe uma herança genética que merece atenção. Estudos já identificaram mais de 300 doenças hereditárias em cães, e algumas delas têm ocorrência significativa dentro da linhagem do Bull Terrier.
Entre os principais problemas de saúde associados ao Bull Terrier estão:
Doenças dermatológicas
A pele do Bull Terrier é sensível e propensa a condições como dermatite alérgica, foliculite e dermatose solar canina — especialmente nos exemplares brancos. Por isso, recomenda-se o uso de protetor solar específico para cães e o controle da exposição solar.
Problemas locomotores
A raça pode desenvolver alterações osteoarticulares como:
- displasia coxofemoral (má formação da articulação do quadril);
Ambas condições comprometem a mobilidade e causam dor, além disso, podem ser agravadas pelo excesso de peso e pela falta de exercícios adequados.
Doenças cardíacas e hepáticas
Condições como estenose aórtica (estreitamento da válvula aórtica) estão entre as patologias cardíacas mais relatadas na raça. Além disso, alguns Bull Terriers podem apresentar disfunções hepáticas de origem hereditária, como má metabolização de cobre — um mineral essencial para a saúde de cães.
Problemas renais
Em algumas linhagens, há registros de nefropatia hereditária, uma condição que afeta os rins e pode evoluir silenciosamente.
Distúrbios neurológicos
Bull Terriers podem apresentar comportamentos obsessivo-compulsivos (como perseguir o próprio rabo excessivamente) e, em raros casos, reações imprevisíveis de agressividade.
Obesidade
Por serem cães ativos e musculosos, o acúmulo de peso prejudica seriamente as articulações, o sistema cardiovascular e o bem-estar geral do Bull Terrier.
Albinismo
Embora mais raro, o albinismo pode ocorrer em exemplares brancos da raça, afetando a produção de melanina e aumentando o risco de problemas dermatológicos, oculares e imunológicos.
Surdez
Uma das condições hereditárias mais relevantes na raça é a surdez congênita, que pode ser unilateral (em apenas um ouvido) ou bilateral (em ambos). Essa alteração está associada à genética da pelagem branca, mais comum nos Bull Terriers.
Estudos mostram que cães totalmente brancos têm maior risco de nascer com deficiência auditiva, causada por ausência ou degeneração das células ciliadas da cóclea.
Essas condições não são regra, mas são predisposições que podem surgir ao longo da vida. Por isso, é essencial que criadores, veterinários e tutores estejam atentos não apenas aos sinais clínicos, mas também ao histórico familiar do animal.
Proteção contra vermes, pulgas e carrapatos
Manter o Bull Terrier protegido contra parasitas internos e externos é um cuidado indispensável para a saúde do pet. Desde filhote, o cão já pode (e deve) seguir um protocolo de vermifugação e controle antiparasitário, sempre com acompanhamento veterinário.
Esses cuidados ajudam a evitar doenças silenciosas e perigosas, como a dirofilariose (verme do coração), erliquiose, babesiose e reações alérgicas causadas por picadas de pulgas e carrapatos.
Como funciona a prevenção?
- Vermífugos: podem ser administrados a partir dos primeiros 15 dias de vida, com reforços periódicos conforme a idade e peso do animal;
Na Cobasi, você encontra as melhores soluções antiparasitárias para cães, com opções de vermífugos, coleiras, pipetas e comprimidos das marcas mais confiáveis do mercado.
Exercício físico
O Bull Terrier é um cão enérgico por natureza, sempre ativo, brincalhão e com grande necessidade de estímulo físico e mental. Portanto, para manter o equilíbrio do corpo e da mente, ele precisa de atividades diárias, que ajudam a prevenir o estresse, o tédio e o ganho de peso.
A boa notícia é que o Bull Terrier é o companheiro ideal para tutores que gostam de se movimentar, fazer caminhadas, interagir com o pet e incluir o cão na rotina.
Brincadeiras como cabo de guerra, busca de objetos, enriquecimento ambiental e até treinos de obediência são ótimas formas de gastar energia com qualidade. São atividades que fortalecem o vínculo entre o cão e o tutor, além de prevenir problemas comportamentais causados pela ociosidade.
Mas, sempre respeite os limites individuais do seu Bull Terrier e evite exercícios em horários muito quentes, principalmente em locais com pouca sombra. Em dias de calor, opte por atividades ao ar livre no início da manhã ou no fim da tarde.
Vacinação
A vacinação é uma das formas mais eficazes de proteger o Bull Terrier contra doenças graves e altamente contagiosas. Além de ser um cuidado indispensável para o bem-estar do cão, ela também contribui para a saúde pública, prevenindo zoonoses como a raiva e a leptospirose.
Sempre lembrando que os filhotes devem iniciar o cronograma vacinal entre 6 e 8 semanas de vida. Após as três doses iniciais, os reforços são anuais. A seguir, confira o protocolo de vacinação para cachorros:

Também é importante lembrar que o cronograma pode variar conforme a idade, região e histórico de saúde do cão. Sempre consulte um veterinário de confiança.
Quer entender melhor como funciona o protocolo vacinal completo? Acesse nosso guia completo com tudo o que você precisa saber sobre vacinação para cães.
Adestramento
O Bull Terrier é um cão inteligente, afetuoso e cheio de personalidade — mas também pode ser teimoso, impulsivo e até desafiador, principalmente se não for educado desde cedo.
Por isso, o adestramento é um cuidado essencial para a raça, e deve começar ainda na fase de filhote.
Vale lembrar que esses cães foram originalmente criados com forte instinto combativo, e embora não sejam naturalmente agressivos, podem reagir de forma inadequada se provocados ou desafiados.
Especialmente, se não tiverem passado por uma boa socialização. É um cão que precisa de liderança firme, paciência e consistência no dia a dia.
Dicas para educar o Bull Terrier
- Comece cedo: o ideal é iniciar o adestramento básico assim que o filhote chegar em casa, com comandos simples como “sentar”, “ficar” e “não”.
Se você sentir dificuldade em lidar com o temperamento da raça, considere procurar um adestrador profissional com experiência em cães de forte personalidade. Isso pode transformar sua convivência com o Bull Terrier, para garantir uma vida mais equilibrada.
Curiosidades sobre o Bull Terrier
Apesar de sua origem como cão de combate, o Bull Terrier não é violento por natureza. Seu temperamento depende diretamente da forma como é criado, educado e socializado.
A raça já marcou presença em vários filmes e animações, como Toy Story (1995), Frankenweenie (2012), Babe – O Porquinho Atrapalhado na Cidade (1998), Baxter (1989) e Cachorro (1995). Você tinha reparado?
Patsy Ann foi uma Bull Terrier que vivia no porto de Juneau, no Alasca, e ficou conhecida por sempre anunciar a chegada dos barcos. Sua lealdade comoveu a comunidade local, que ergueu uma estátua em sua homenagem no píer da cidade.
Os filhotes de Bull Terrier nascem com as orelhas caídas — mas elas costumam ficar eretas naturalmente conforme o desenvolvimento avança nas primeiras semanas de vida.
Até 1985, era comum o corte das orelhas da raça na Inglaterra. A prática foi banida, mas acabou influenciando a seleção genética moderna, tornando as orelhas naturalmente eretas uma característica fixada.
O ex-presidente americano Franklin D. Roosevelt e a princesa Anne, da Inglaterra, tinham Bull Terriers como companheiros.
Além de brincalhões, os Bull Terriers se destacam em esportes como agility, flyball, rastreamento, weight pull e obediência, graças à sua força física, inteligência e motivação por diversão.
Filhotes de Bull Terrier
Receber um filhote de Bull Terrier em casa é uma experiência intensa, animada e cheia de descobertas. Desde os primeiros meses de vida, essa raça já demonstra sua personalidade forte, inteligência e energia contagiante.
Por isso, antes da chegada do pet, é essencial preparar um ambiente seguro, tranquilo e adaptado às suas necessidades. Reserve espaços bem definidos para ele dormir, comer e fazer as necessidades, favorecendo a adaptação e os primeiros aprendizados de higiene.
Para isso, alguns itens básicos não podem faltar no enxoval para filhote de Bull Terrier:
- caminha ou colchonete confortável;
- comedouro e bebedouro apropriados para filhotes;
- tapete higiênico e produtos de limpeza pet-friendly;
- coleira, placa de identificação e guia;
- caixa de transporte segura;
- brinquedos interativos e mordedores;
- escova para remoção de pelos mortos;
- ração específica para filhotes e petiscos naturais.
Acolhimento nos primeiros dias
É natural que o filhote chore ou se sinta inseguro no novo ambiente. Por isso, mantenha uma rotina calma e evite punições. O acolhimento, o afeto e o contato diário são fundamentais para a formação do vínculo afetivo e da confiança mútua.
Ambientação ao toque e cuidados iniciais
Mesmo ainda pequeno, o filhote deve ser acostumado ao manuseio do corpo, como escovação, toques nas patas, orelhas e focinho. Esse treino ajuda na higiene diária e facilita momentos futuros como banhos, corte de unhas e consultas veterinárias.
Com atenção, carinho e limites bem estabelecidos, o seu Bull Terrier vai crescer saudável, equilibrado e se tornar um companheiro fiel para toda a vida.

Perguntas frequentes
Bull Terrier é bom com cão de guarda?
Apesar da aparência intimidadora, o Bull Terrier não é o cão mais indicado para guarda. A raça pode até ter um instinto protetor com a família, mas em geral é muito sociável, inclusive com desconhecidos, o que minimizaria sua ação como cachorro de vigilância.
O Bull Terrier se adapta bem a apartamentos?
Sim! O Bull Terrier pode viver bem em apartamentos, desde que tenha uma rotina ativa de exercícios e estímulos mentais diários. Portanto, é fundamental garantir passeios regulares, enriquecimento ambiental e socialização desde cedo, para evitar comportamentos destrutivos ou agitação excessiva.
Bull Terrier late muito?
Não. O Bull Terrier não é uma raça que late sem motivo. Em geral, é um cão discreto, que vocaliza mais quando está entediado, se sente sozinho ou precisa de atenção.
O Bull Terrier é adequado para famílias com crianças?
Sim, desde que seja bem socializado desde filhote e que haja supervisão nas interações. O Bull Terrier costuma ser muito carinhoso, leal e protetor com a família, mas pode ser robusto nas brincadeiras por conta da força e do entusiasmo. Além disso, as crianças pequenas devem ser ensinadas a respeitar os limites do cão.