O uso de antibiótico para cachorro deve ser sempre criterioso. Existem diversos tipos disponíveis no mercado, cada um com uma função específica e recomendação de tratamento bem definidas.
Para evitar problemas decorrentes da medicação do pet por conta própria, que podem incluir dosagem abaixo do indicado, superdosagem e interações medicamentosas indesejadas, a orientação e o acompanhamento de um médico veterinário são imprescindíveis.
Conheça, a seguir, algumas das principais informações e orientações sobre o uso de antibiótico para cão.
O antibiótico para cães é uma categoria de medicamentos indicados para tratar e prevenir as doenças causadas pelas bactérias. Por isso, como existem muitos tipos de bactérias, a relação entre cada um deles e o medicamento mais indicado para eliminá-las é bem específico.
Existem dois grandes grupos de antibiótico para cachorro: os chamados seletivos e os de amplo espectro.
Os antibióticos seletivos são desenvolvidos de modo que a sua fórmula atue apenas quando entram em contato com determinadas bactérias. Isso faz com que o tratamento seja mais limitado, visto que é preciso acertar em cheio no diagnóstico para que o remédio faça efeito e dê resultados positivos rapidamente. Mas é justamente essa especificidade que torna esse tipo de antibiótico tão eficaz.
Já o antibiótico de amplo espectro, como o próprio nome sugere, tem um campo de ação mais amplo. Esse medicamento tem o poder de combater uma grande variedade de bactérias, e sua formulação pode incluir substâncias que não são, necessariamente, antibióticas.
Essa combinação torna o antibiótico de amplo espectro bem poderoso, mas nos casos em que há um tipo mais resistente de bactéria, ou um quadro em que o pet parece nunca conseguir se recuperar totalmente, pode ser necessário associá-lo a outra medicação.
Com isso, se você quer saber qual o melhor antibiótico para cachorro, a resposta é: depende. Somente de acordo com a doença, com o quadro geral de saúde do pet e a avaliação clínica do médico veterinário é possível determinar o melhor tratamento.
Vale ressaltar que os antibióticos somente fazem efeitos nas doenças e condições de saúde provocadas pelas bactérias, ou seja, de nada adiante oferecê-los a um pet com alguma doença provocada por vírus.
Como dissemos anteriormente, a decisão sobre quando medicar um cachorro com antibiótico, a duração do tratamento e as doses adequadas para o porte, idade e fase da vida do cão devem ser tomadas pelo médico veterinário.
Escolher por conta própria um medicamento para oferecer ao seu cachorro, mesmo que seja o chamado antibiótico de amplo espectro, pode mascarar os sintomas do pet enquanto a doença se agrava.
Caso você exceda a dose recomendada, há sérios riscos de que o pet tenha sintomas de intoxicação, como:
batimentos cardíacos rápidos demais ou irregulares;
episódios de vômito, que podem vir acompanhados ou não de sangue;
salivação excessiva, algumas vezes até com aparência de que o pet está espumando;
diarreia, que pode vir ou não com sinais de sangue;
tremores musculares;
excesso de sono e prostração;
dificuldade para levantar, permanecer de pé e caminhar;
apatia e desinteresse por quase tudo, incluindo brinquedos e petiscos favoritos;
comportamento alterado e anormal, como irritabilidade, agressividade e desorientação no espaço, batendo em móveis e objetos;
episódios convulsivos, que podem ou não incluir desmaios;
ressecamento e vermelhidão das mucosas da boca e dos olhos.
O início de um tratamento com antibiótico deve ser especificamente determinado pelo médico veterinário. É preciso tomar cuidado para não interromper a medicação quando o pet apresentar alguma melhora. Siga sempre as orientações do profissional de saúde.
Como você não deve nunca medicar um pet por conta própria, o mais importante é saber observar o peludo para identificar quando é o caso de levá-lo a uma consulta de emergência.
Além das visitas regulares ao veterinário, para manter as vacinas em dia e avaliar se o pet está crescendo e se desenvolvendo de acordo com o esperado, é preciso ficar atento para qualquer tipo de mudança anormal.
Mudanças de comportamento, que podem ser tanto para agitação excessiva quanto para prostração e desinteresse, merecem ser investigadas. Falta de apetite, excesso de sono, indiferença para com brincadeiras, passeios e petiscos favoritos etc.: tudo isso deve acender o alerta vermelho para o tutor.
As mudanças físicas, como coceira, machucados, feridas e calombos na pele, dificuldade para se locomover e sinais de dor devem ser verificados o quanto antes. Não espere o quadro se gravar, busque ajuda profissional.
Oferecer antibiótico de uso humano para cachorro pode comprometer seriamente a saúde do seu peludo. Não medique o seu pet sem conhecimento do veterinário.
O uso de antibióticos para casos de infecção intestinal em cães é bastante comum. Cachorros com diarreia crônica, sintomas de cólicas e dores abdominais, vômitos e falta de apetite merecem ser investigados e, caso seja constatada alguma infecção bacteriana, recomendar o medicamento.
O Metronidazol é um dos mais utilizados para esses casos. No entanto, a escolha da medicação e definição do tratamento deve ser exclusivamente feita pelo médico veterinário.
A chamada tosse de canil ou gripe canina é uma doença formalmente chamada de Traqueobronquite Infecciosa Canina. A doença é contagiosa e considerada altamente transmissível entre os cachorros, acometendo geralmente os indivíduos que não foram vacinados e que convivem com grandes aglomerações de cães.
Provocada por uma bactéria chamada Bordetella bronchiseptica, a tosse canina provoca tosse seca, alta e intensa, que piora quando o cão se agita ou faz exercícios. Pode se agravar a ponto de virar uma broncopneumonia, por isso o tratamento adequado é tão importante.
A otite canina pode ser provocada por bactérias diversas, e agravada pela presença de fungos, ácaros, umidade e muitos outros fatores. O uso de antibióticos é indicado apenas mediante avaliação do médico veterinário.
Alguns outros medicamentos, como amoxicilina para cão e doxiciclina para cachorros, por exemplo, podem ser indicados para casos de doenças de pele, do trato urinário, oftálmicas e gastrointestinais.
Como existem muitas opções, o correto a fazer é procurar orientação do médico e seguir suas recomendações de uso com precisão. Não adianta usar antibiótico para bicheira de cachorro se, na verdade, seu pet está com problemas respiratórios.
Mantenha consultas regulares com o veterinário e conte com a Cobasi para oferecer tudo o que você precisa para cuidar bem do seu pet e da sua casa.
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